Em mais um episódio do Podcast Criptoverso – série do Market Makers voltado para o mercado de criptoativos – produzido por Thiago Salomão e Renato Santiago em parceria com a Empiricus (controladora do Money Times), Axel Blikstad, gestor do BLP Crypto, primeiro fundo cripto do Brasil, junto com Guilherme Giserman gestor de cripto no Itaú, discutem se ainda é possível ficar rico com Bitcoin (BTC).
Eu era cético”, diz gestor do Itaú
Guilherme Giserman gestor de cripto no Itaú, conta que antes de entrar para o mercado cripto, desconfiava bastante da tecnologia.
“Eu era completamente cético. Achava que nunca iria ir para frente, enxergava um milhão de obstáculos”, diz.
Após começar a estudar mais sobre o mercado, ele afirma que entendeu que era uma rede de liquidação global, no caso do bitcoin, por exemplo, e os outros criptoativos possuíam diversas outras utilidades.
“À medida que fui estudando e me envolvendo com isso, fui realmente entender que é uma das coisas mais transformacionais que estamos vivendo nessa geração”, comenta.
Segundo o gestor, não há nada na Nasdaq com mais poder transformacional e crescimento potencial que o Ethereum ETH), por exemplo.
Ainda tem como ficar rico com Bitcoin (BTC)?
Axel Blikstad, gestor da BLP Crypto, coloca que o “trade de 100x ou 1000x” já passou, mas o ecossistema é muito maior que a criptomoeda.
Para ele, se a pessoa quiser comprar bitcoin, ela compra, mas o potencial da tecnologia e o crescimento do ecossistema podem trazer muitas outras oportunidades.
Blikstad comenta o exemplo de Solana (SOL) que valia centavos há cerca de dois anos, e mesmo com a desvalorização advinda do mercado de baixa atual, ainda é um excelente “upside”.
“Acredito que a tecnologia vai possibilitar o surgimento de novos protocolos que serão melhores por alguma razão, trarão algum outro benefício para seus usuários e que terão multiplicações extraordinárias”, explica.
No que tange ao Bitcoin, o gestor comenta o cenário em que ele vinha sendo considerado uma reserva de valor. Blikstad compara o valor de mercado da criptomoeda, que chega em US$ 500 milhões, com do ouro, de US$ 10 trilhões.
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Nesta semana, a tensão entre Estados Unidos e China mexeu com a precificação dos mercados tradicionais, e acabou puxando o mercado de criptoativos consigo.
A preocupação de uma escalada nesse conflito deixa os investidores com receio de abrir posições em ativos de risco, como é considerado o mercado cripto pelo mercado tradicional.
Em um cenário onde a tensão entre ambos países realmente ascende, analistas discutem para onde os criptoativos podem ir, e como se proteger desse cenário. Confira:
Criptomoedas como ativo de risco na tensão Estados Unidos x China
João Galhardo, analista de criptomoedas e sócio da Quantzed Criptos, comenta que antes de tudo é necessário estudar como o cenário macro vai reagir, para então tentar prever o que acontecerá com o mercado cripto.
“Desde a institucionalização do Bitcoin, e a mudança na estrutura de formadores de mercados de cripto que agora assemelha-se muito à estrutura do S&P 500 e do Nasdaq, é visto que todos esses ativos de risco compartilham uma correlação bem relevante”
Para o analista, caso o conflito escale, todos os ativos de risco vão sofrer bastante, e isso inclui o mercado cripto.
“Tratando-se de cripto, iria agravar ainda mais, e trazer ainda mais volatilidade ao mercado. É um mercado de tecnologia, e toda essa situação entre China e Estados Unidos envolve também Tawian que, envolve por sua vez, semicondutores, algo que mexe bastante com empresas tech. Cripto depende bastante de empresas de computação”, diz.
Galhardo diz que o mercado cripto vai ser atingido negativamente em uma escalada de tensão entre China e Estados Unidos e irá falhar como um ativo de proteção, ou hedge.
Tudo questão de visão de prazo
Mesmo que seja difícil prever, a tendência é que o mercado cripto sofra prejuízos no curto prazo, segundo segundo Luiz Pedro Andrade, analista de criptoativos da Nord Research.
“Justamente devido essa tendência de fuga ao risco que os investidores tendem a ter nessas situações”, diz
Mas para ele, no longo prazo, o Bitcoin pode ser uma boa alternativa para um cenário mais extremo neste cenário de conflito.
“Comprar Bitcoin e Ouro aos poucos pode ser uma boa forma de se proteger dos cenários mais caóticos que podem decorrer disso”, finaliza.
Criptomoedas como proteção na tensão Estados Unidos x China
Todavia, Alexandre Vasarhelyi, sócio fundador e CEO da BLP Crypto, segue a linha contrária. Para o gestor, é justamente a tese de proteção que pode fazer com que o mercado cripto performe bem no conflito.
“Historicamente, o mercado de cripto tem sido um bom hedge para conflitos geopolíticos. Neste caso, como são duas super potências, este comportamento deve aumentar bastante”, ele explica.
Para Vasarhelyi, Ouro e Bitcoin seriam dois ativos interessantes neste cenário, assim como commodities.
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A aversão ao risco atingiu em cheio o mercado de criptoativos. Desde que atingiu a sua máxima histórica em novembro do ano passado o bitcoin, principal criptomoeda do mundo, desvalorizou 70%. Ativos como a Terra (LUNA) e NFTs (tokens não fungíveis) de jogos simplesmente derreteram, gerando grandes prejuízos aos investidores. Mas, mesmo em meio à crise, especialistas acreditam no futuro destes ativos digitais e, em evento realizado neste sábado (25), tentaram entender qual será a próxima tendência.
Luiz Pedro, analista de Criptoativos da Nord Research, provocou os convidados do painel “Criptoativos: oportunidades durante o inverno cripto e perspectivas para os próximos anos” com a seguinte questão: “O bitcoin morreu?”
Alexandre Vasarhelyi, sócio-fundador da BLP Crypto, respondeu que à pergunta com um “não”, pois para ele os investidores entenderam que o bitcoin – e a sua classe de ativos – fazem parte de uma estratégia de longo prazo. “Uma coisa é ganhar dinheiro com criptoativo. A segunda é entender como funciona. Para os mais novos, a segunda é mais importante. É uma mudança, uma revolução, e deixamos o convite para vocês se aprofundarem no assunto”, disse, durante o debate. “É um instrumento que permitirá a descentralização”, acrescentou.
Vasarhelyi afirmou ainda que tentar adivinhar a próxima evolução tecnológica significa tentar descobrir o que as pessoas inteligentes vão criar nos próximos anos. “Os talentos das universidades americanas estão indo para o blockchain (tecnologia que registra as transações entre ativos e que fundamenta os criptoativos)”. “O próximo tema está aí e ainda não vimos. Acompanhar as inovações é complicado”, afirmou o sócio-fundador da BLP Crypto. Para ele, a mudança será muito mais social do que tecnológica.
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