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Investimentos em fundos de criptomeodas disparam 961%; movimento é natural, diz especialista
O crescimento entre 2022 e 2023 é natural, aponta Alexandre Vasarhelyi, sócio-fundador da BLP Asset
Pela quarta semana consecutiva, investidores alocaram capital em fundos com exposição a criptomoedas, somando US$ 742 milhões em aportes no período. Os dados são da CoinShares. Além disso, o total de ativos sob gestão desses fundos no acumulado anual é 961% maior em relação ao mesmo período em 2022. Alexandre Vasarhelyi, sócio-fundador da BLP Asset, comenta o aparente aumento no interesse em fundos cripto.
Mais uma semana positiva
Entre os dias 10 e 16 de julho, investidores institucionais alocaram US$ 137 milhões em fundos com exposição a criptomoedas. Os instrumentos de investimento que oferecem exposição ao Bitcoin
BTC
tickers down
R$144.699
tiveram o maior interesse, recebendo US$ 139,8 milhões.
No mesmo período, os fundos apostando contra uma desvalorização futura do BTC perderam US$ 3,2 milhões em ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês). Os fundos com exposição a Ethereum
ETH
tickers down
R$9.216
também tiveram uma semana negativa, com saída de US$ 1,6 milhão em capital.
O motivo pode ser o momento complicado enfrentado pelo mercado brasileiro de fundos como um todo, aponta Vasarhelyi. Em 2022, mesmo com a queda generalizada nos preços dos criptoativos, o AUM ainda se aproveitou do período de alta vivido entre 2020 e 2021.
Com base nesses dados, o sócio-fundador da BLP considera que o AUM de fundos cripto brasileiros no acumulado de 2023 está no ‘zero a zero’, mas com um panorama positivo para o semestre.
“O que estamos vendo no segundo semestre é uma tendência de retorno dos investidores aos fundos de criptoativos. Até então, os investidores ainda estavam tímidos, ou tinham tirado algum dinheiro”, conclui Vasarhelyi.
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Investimentos em fundos de criptomeodas disparam 961%; movimento é natural, diz especialista
O crescimento entre 2022 e 2023 é natural, aponta Alexandre Vasarhelyi, sócio-fundador da BLP Asset
Pela quarta semana consecutiva, investidores alocaram capital em fundos com exposição a criptomoedas, somando US$ 742 milhões em aportes no período. Os dados são da CoinShares. Além disso, o total de ativos sob gestão desses fundos no acumulado anual é 961% maior em relação ao mesmo período em 2022. Alexandre Vasarhelyi, sócio-fundador da BLP Asset, comenta o aparente aumento no interesse em fundos cripto.
Mais uma semana positiva
Entre os dias 10 e 16 de julho, investidores institucionais alocaram US$ 137 milhões em fundos com exposição a criptomoedas. Os instrumentos de investimento que oferecem exposição ao Bitcoin
BTC
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R$144.699
tiveram o maior interesse, recebendo US$ 139,8 milhões.
No mesmo período, os fundos apostando contra uma desvalorização futura do BTC perderam US$ 3,2 milhões em ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês). Os fundos com exposição a Ethereum
ETH
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R$9.216
também tiveram uma semana negativa, com saída de US$ 1,6 milhão em capital.
O motivo pode ser o momento complicado enfrentado pelo mercado brasileiro de fundos como um todo, aponta Vasarhelyi. Em 2022, mesmo com a queda generalizada nos preços dos criptoativos, o AUM ainda se aproveitou do período de alta vivido entre 2020 e 2021.
Com base nesses dados, o sócio-fundador da BLP considera que o AUM de fundos cripto brasileiros no acumulado de 2023 está no ‘zero a zero’, mas com um panorama positivo para o semestre.
“O que estamos vendo no segundo semestre é uma tendência de retorno dos investidores aos fundos de criptoativos. Até então, os investidores ainda estavam tímidos, ou tinham tirado algum dinheiro”, conclui Vasarhelyi.
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Acompanhe o podcast e vídeo da @genialinvestimentos com a participação do sócio fundador da @blp.crypto, @glaucobronz. O Responsável pelo PRIMEIRO FUNDO CRIPTO do Brasil | ft. Glauco Cavalcanti | Mundo Cripto Clique aqui para conferir o video na íntegra com o sócio fundador da BLP Crypto, Glauco Cavalcanti ,CGA.
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As corretoras Binance e a Coinbase não são as únicas peças importantes do mercado cripto que estão sofrendo nas mãos da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). Algumas das criptomoedas mais famosas se encontram em apuros ao ganharem dos reguladores americanos a classificação de valores mobiliários.
Entre elas estão cinco das dez maiores criptomoedas do setor — Solana (SOL), Cardano (ADA), Polygon (MATIC), BNB e XRP — que juntas somam uma capitalização de mercado de US$ 93,7 bilhões, segundo dados do CoinMarketCap desta quarta-feira (7).
Ao todo, são 71 criptomoedas que já foram enquadradas como valores mobiliários nos EUA desde 2017, conforme mostra levantamento feito pela página do Twitter PANews.
Entre elas, estão: XRP, TON, UST, LUNA, MIR, MNGO, DUCAT, LOCKE, EMAX, HYDRO, BCC, META1, FIL, BNB, BUSD, SOL, ADA, MATIC, ATOM, SAND, MANA, AXS, COTI, PRG, AIR, CHZ, FLOW, ICP, NEAR, VGX, NEXO, LBC, OMG, DASH, ALGO, NGC, TKN, IHT, POWR, KROM, DFX, AMP, RLY, RGT, DDX, XYO, LCX, KIN, SALT, BXY, DRGN, TRX, BTT, XTZ, GLA, EOS, RVT, CAT, BLOOM, FTT, mAAPL, mAMZN, mBABA, mGOOGL, mMSFT, mNFLX, mTSLA, mTWTR, mIAU, mQQQ, mSLV, mUSO, mVIXY.
O número condiz com a visão polêmica de Gary Gensler, o presidente da SEC, que declarou no passado que, com exceção do Bitcoin, a maioria das criptomoedas do mercado são valores mobiliários.
A oferta desses tokens por uma empresa sem a autorização, portanto, configura uma violação da lei de valores mobiliários dos EUA. Tanto a Coinbase quanto a Binance foram acusadas dessa infração nos processos que foram alvos da SEC.
No processo contra a Binance, por exemplo, a SEC acusa a corretora de, entre outras irregularidades, “burlar as leis de valores mobiliários anunciando controles falsos, que desconsideravam nos bastidores, para que pudessem manter clientes americanos de alto valor em suas plataformas”.
Já no processo contra a Coinbase, a SEC se incomoda com a oferta dos serviços de staking, que pagam rendimentos para investidores, alegando que a corretora ganhou “bilhões de dólares facilitando a compra e venda ilegal de valores mobiliários de criptoativos”, sem autorização dos reguladores.
Em ambos os processos, a SEC nominou novas criptomoedas na sua classificação de valores mobiliários.
Mas afinal, por que essas classificações da SEC se tornaram uma dor de cabeça para as empresas da área? Sete especialistas do mercado cripto brasileiro deram sua visão para o Portal do Bitcoin.
Qual é a definição de valor mobiliário nos EUA?
Antes de entrar no cerne do problema, é importante estabelecer o que os reguladores dos Estados Unidos entendem por valor mobiliário (security). Nicole Dyskant, advisor da Fireblocks e Hashdex, explica ao Portal do Bitcoin que geralmente se usa o teste de Howey para determinar se um ativo é ou não valor mobiliário.
O teste de Howey, que surgiu de um caso de 1946 da Suprema Corte dos EUA, indica que um ativo é valor mobiliário se representa um contrato de investimento no qual um investidor financia um negócio com a expectativa de obter lucros com os esforços de terceiros.
“A SEC utiliza o Howey Test para determinar se certas transações envolvendo investimentos se qualificam como “contratos de investimento” e, portanto, seriam consideradas um valor mobiliário e estariam sujeitas a requisitos de divulgação e registro sob o Securities Act de 1933 e o Securities Exchange Act de 1934”, diz Dyskant.
Ela explica que o teste de Howey possui quatro elementos principais para analisar se a transação é valor mobiliário, sendo (1) investimento de dinheiro, ou seja, se há repasse de recursos para um empreendimento; (2), empreendimento comum, se os investidores colocam dinheiro em um esforço conjunto que envolve investir em projeto operado por outras pessoas; (3), com a expectativa de lucros, ou seja, se os investidores esperam receber retornos financeiros provenientes do esforço conjunto; e (4) através dos esforços de outros, se os lucros são obtidos por meio dos esforços daqueles terceiros que estão operando o empreendimento.
“A SEC tem preocupações específicas relacionadas aos criptoativos, mais notadamente com ofertas iniciais de moedas (ICOs) e ofertas de tokens”, contextualiza Dyskant. “A classificação de criptoativos como valores mobiliários deve ser realizada caso a caso. Uma vez constatado que se trata de um valor mobiliário, a SEC deverá assegurar que as empresas e os indivíduos que os emitem cumpram as obrigações existentes.”
Se uma criptomoeda for considerada um valor mobiliário pela SEC, portanto, ela deve seguir as leis de valores mobiliários dos EUA. De acordo com João Kamradt, head de Research e Investimentos da Viden.vc, “isso significa que os emissores, ofertantes, intermediários e prestadores de serviços relacionados a essas criptos devem se registrar no órgão regulador e cumprir as exigências de divulgação de informações, proteção ao investidor e prevenção à lavagem de dinheiro.”
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Hora das altcoins explodirem? Gestores avaliam se uma ‘alt season’ está a caminho
Altcoins geralmente acompanham valorizações expressivas do Bitcoin, mas este pode não ser o caso no cenário atual
No mercado de criptomoedas, um movimento comum, que ocorre em ciclos, é a valorização expressiva do Bitcoin
BTC
tickers down
R$144.359
, seguida de um salto nos preços das altcoins. O BTC saltou 15,8% nos últimos sete dias, porém, não foi acompanhado na mesma proporção pelas maiores altcoins em valor de mercado.
Gestores ouvidos pelo Cointelegraph Brasil avaliam a possibilidade de uma temporada de alta para as altcoins, chamada de alt season, ocorrer nos próximos dias.
Movimento natural para o Bitcoin
A valorização expressiva do Bitcoin teve início no dia 12 de março, em meio às turbulências enfrentadas pelo Silicon Valley Bank (SVB). O episódio escalou e trouxe à tona o risco ao qual o sistema bancário dos Estados Unidos está exposto. Alexandre Vasarhelyi, gestor de portfólio da BLP Asset, avalia que a valorização do BTC nesse contexto é “natural”.
“O Bitcoin foi criado para servir de opção ao sistema de pagamentos tradicional após a crise bancária de 2008. Então, é natural que, em um novo momento de crise no setor bancário, ele esteja capturando o interesse de novos investidores, já que nasceu para isso. Desta forma ele serve de entrada para o maravilhoso mundo dos criptoativos”, diz Vasarhelyi.
Ayron Ferreira, analista-chefe da Titanium Asset, destaca que o período atual é um dos melhores inícios de ano para o Bitcoin, que já acumula 73,8% de alta desde janeiro. Ele acredita em um cenário onde há espaço para uma valorização ainda mais expressiva do BTC.
“Há espaço para subir mais? Sim. Afinal, estamos falando do Bitcoin, e ele sempre pode surpreender. Uma flexibilização do Fed no seu processo de ajuste monetário pode ser o gatilho decisivo para que o preço do Bitcoin mantenha sua força e concretize um novo ciclo de alta”, afirma Ferreira.
Suporte de US$ 20 mil do Bitcoin parece frágil, mas traders profissionais estão posicionados de forma neutra
Por enquanto, sem alt season
A alt season acompanha as valorizações do Bitcoin por ser um movimento de descoberta por parte dos investidores, diz Vasarhelyi, da BLP. “O novo usuário começa a se sentir mais confortável com a proposta de valor deste mundo descentralizado, e começa a investir em outros projetos com funções utilidade diferentes do Bitcoin. Geralmente, neste segundo estágio, é que vemos o aparecimento da alt season”, diz.
A valorização expressiva do Bitcoin em 2023, contudo, ainda não é suficiente para confirmar uma alt season, ressalta o gestor da BLP. “Ainda é cedo para que isso aconteça, já que o tema da segurança do sistema bancário parece que vai estar no radar por mais algumas semanas”, acrescenta.
Ayron Ferreira, da Titanium, também avalia que o movimento de saída de investidores do Bitcoin, motivados a conhecer outros criptoativos, ainda não está em curso. Como exemplo, ele usa a última alt season do mercado cripto, ocorrida em 2021.
“No início de 2021, o preço do Bitcoin também começou o ano subindo, e acumulou uma alta de 100% nos três primeiros meses do ano. A partir daí, vimos a dominância do Bitcoin, que tinha passado dos 73%, começar a perder força e dar espaço para as altcoins, que performaram muito bem, com algumas subindo entre 200% e 400%, e outras passando dos 1.000%, até meados de maio”, comenta Ferreira.
O analista-chefe da Titanium então salienta que o período atual é diferente de 2021, principalmente a nível macroeconômico. À época, o Bitcoin se encaminhava para atingir sua nova máxima histórica, em US$ 69 mil. Além disso, o BTC mostra uma dominância relativamente menor, de 47,5%, enquanto as outras 50 maiores altcoins não mostram força suficiente para valorizar.
Na avaliação de ambos, portanto, ainda não há um cenário que aponte para uma temporada de valorização massiva das altcoins.
O que é escalabilidade vertical e horizontal de blockchain e como ela é feita
E se acontecer?
Embora não existam indícios suficientes de uma alt season a caminho, a dinamicidade do mercado cripto, com alguma frequência, surpreende investidores. Nesse caso, Ayron Ferreira avalia que as maiores chances de valorização estão nas altcoins de menor valor de mercado, as ‘small caps’.
“[A alt season] é um momento de extrema ganância e irracionalidade no mercado, pois muitas altcoins de menor valor de mercado sobem mais de 1.000%, desencadeando medo de perder oportunidades e especulação. São tokens que podem proporcionar ganhos muito maiores do que o Bitcoin, mas também são muito mais arriscados”, afirma.
Durante essas fases do mercado, as valorizações tendem a atingir grupos em diferentes momentos, acrescenta Ferreira. “Cada setor, DeFi, NFT e metaverso, pode apresentar seu momento de valorização. Então, portfólios que tenham tokens desses diferentes setores tendem a capturar melhor os momentos de alt season”, conclui.
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Hora das altcoins explodirem? Gestores avaliam se uma ‘alt season’ está a caminho
Altcoins geralmente acompanham valorizações expressivas do Bitcoin, mas este pode não ser o caso no cenário atual
No mercado de criptomoedas, um movimento comum, que ocorre em ciclos, é a valorização expressiva do Bitcoin
BTC
tickers down
R$144.359
, seguida de um salto nos preços das altcoins. O BTC saltou 15,8% nos últimos sete dias, porém, não foi acompanhado na mesma proporção pelas maiores altcoins em valor de mercado.
Gestores ouvidos pelo Cointelegraph Brasil avaliam a possibilidade de uma temporada de alta para as altcoins, chamada de alt season, ocorrer nos próximos dias.
Movimento natural para o Bitcoin
A valorização expressiva do Bitcoin teve início no dia 12 de março, em meio às turbulências enfrentadas pelo Silicon Valley Bank (SVB). O episódio escalou e trouxe à tona o risco ao qual o sistema bancário dos Estados Unidos está exposto. Alexandre Vasarhelyi, gestor de portfólio da BLP Asset, avalia que a valorização do BTC nesse contexto é “natural”.
“O Bitcoin foi criado para servir de opção ao sistema de pagamentos tradicional após a crise bancária de 2008. Então, é natural que, em um novo momento de crise no setor bancário, ele esteja capturando o interesse de novos investidores, já que nasceu para isso. Desta forma ele serve de entrada para o maravilhoso mundo dos criptoativos”, diz Vasarhelyi.
Ayron Ferreira, analista-chefe da Titanium Asset, destaca que o período atual é um dos melhores inícios de ano para o Bitcoin, que já acumula 73,8% de alta desde janeiro. Ele acredita em um cenário onde há espaço para uma valorização ainda mais expressiva do BTC.
“Há espaço para subir mais? Sim. Afinal, estamos falando do Bitcoin, e ele sempre pode surpreender. Uma flexibilização do Fed no seu processo de ajuste monetário pode ser o gatilho decisivo para que o preço do Bitcoin mantenha sua força e concretize um novo ciclo de alta”, afirma Ferreira.
Suporte de US$ 20 mil do Bitcoin parece frágil, mas traders profissionais estão posicionados de forma neutra
Por enquanto, sem alt season
A alt season acompanha as valorizações do Bitcoin por ser um movimento de descoberta por parte dos investidores, diz Vasarhelyi, da BLP. “O novo usuário começa a se sentir mais confortável com a proposta de valor deste mundo descentralizado, e começa a investir em outros projetos com funções utilidade diferentes do Bitcoin. Geralmente, neste segundo estágio, é que vemos o aparecimento da alt season”, diz.
A valorização expressiva do Bitcoin em 2023, contudo, ainda não é suficiente para confirmar uma alt season, ressalta o gestor da BLP. “Ainda é cedo para que isso aconteça, já que o tema da segurança do sistema bancário parece que vai estar no radar por mais algumas semanas”, acrescenta.
Ayron Ferreira, da Titanium, também avalia que o movimento de saída de investidores do Bitcoin, motivados a conhecer outros criptoativos, ainda não está em curso. Como exemplo, ele usa a última alt season do mercado cripto, ocorrida em 2021.
“No início de 2021, o preço do Bitcoin também começou o ano subindo, e acumulou uma alta de 100% nos três primeiros meses do ano. A partir daí, vimos a dominância do Bitcoin, que tinha passado dos 73%, começar a perder força e dar espaço para as altcoins, que performaram muito bem, com algumas subindo entre 200% e 400%, e outras passando dos 1.000%, até meados de maio”, comenta Ferreira.
O analista-chefe da Titanium então salienta que o período atual é diferente de 2021, principalmente a nível macroeconômico. À época, o Bitcoin se encaminhava para atingir sua nova máxima histórica, em US$ 69 mil. Além disso, o BTC mostra uma dominância relativamente menor, de 47,5%, enquanto as outras 50 maiores altcoins não mostram força suficiente para valorizar.
Na avaliação de ambos, portanto, ainda não há um cenário que aponte para uma temporada de valorização massiva das altcoins.
O que é escalabilidade vertical e horizontal de blockchain e como ela é feita
E se acontecer?
Embora não existam indícios suficientes de uma alt season a caminho, a dinamicidade do mercado cripto, com alguma frequência, surpreende investidores. Nesse caso, Ayron Ferreira avalia que as maiores chances de valorização estão nas altcoins de menor valor de mercado, as ‘small caps’.
“[A alt season] é um momento de extrema ganância e irracionalidade no mercado, pois muitas altcoins de menor valor de mercado sobem mais de 1.000%, desencadeando medo de perder oportunidades e especulação. São tokens que podem proporcionar ganhos muito maiores do que o Bitcoin, mas também são muito mais arriscados”, afirma.
Durante essas fases do mercado, as valorizações tendem a atingir grupos em diferentes momentos, acrescenta Ferreira. “Cada setor, DeFi, NFT e metaverso, pode apresentar seu momento de valorização. Então, portfólios que tenham tokens desses diferentes setores tendem a capturar melhor os momentos de alt season”, conclui.
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Hora das altcoins explodirem? Gestores avaliam se uma ‘alt season’ está a caminho
Altcoins geralmente acompanham valorizações expressivas do Bitcoin, mas este pode não ser o caso no cenário atual
No mercado de criptomoedas, um movimento comum, que ocorre em ciclos, é a valorização expressiva do Bitcoin
BTC
tickers down
R$144.359
, seguida de um salto nos preços das altcoins. O BTC saltou 15,8% nos últimos sete dias, porém, não foi acompanhado na mesma proporção pelas maiores altcoins em valor de mercado.
Gestores ouvidos pelo Cointelegraph Brasil avaliam a possibilidade de uma temporada de alta para as altcoins, chamada de alt season, ocorrer nos próximos dias.
Movimento natural para o Bitcoin
A valorização expressiva do Bitcoin teve início no dia 12 de março, em meio às turbulências enfrentadas pelo Silicon Valley Bank (SVB). O episódio escalou e trouxe à tona o risco ao qual o sistema bancário dos Estados Unidos está exposto. Alexandre Vasarhelyi, gestor de portfólio da BLP Asset, avalia que a valorização do BTC nesse contexto é “natural”.
“O Bitcoin foi criado para servir de opção ao sistema de pagamentos tradicional após a crise bancária de 2008. Então, é natural que, em um novo momento de crise no setor bancário, ele esteja capturando o interesse de novos investidores, já que nasceu para isso. Desta forma ele serve de entrada para o maravilhoso mundo dos criptoativos”, diz Vasarhelyi.
Ayron Ferreira, analista-chefe da Titanium Asset, destaca que o período atual é um dos melhores inícios de ano para o Bitcoin, que já acumula 73,8% de alta desde janeiro. Ele acredita em um cenário onde há espaço para uma valorização ainda mais expressiva do BTC.
“Há espaço para subir mais? Sim. Afinal, estamos falando do Bitcoin, e ele sempre pode surpreender. Uma flexibilização do Fed no seu processo de ajuste monetário pode ser o gatilho decisivo para que o preço do Bitcoin mantenha sua força e concretize um novo ciclo de alta”, afirma Ferreira.
Suporte de US$ 20 mil do Bitcoin parece frágil, mas traders profissionais estão posicionados de forma neutra
Por enquanto, sem alt season
A alt season acompanha as valorizações do Bitcoin por ser um movimento de descoberta por parte dos investidores, diz Vasarhelyi, da BLP. “O novo usuário começa a se sentir mais confortável com a proposta de valor deste mundo descentralizado, e começa a investir em outros projetos com funções utilidade diferentes do Bitcoin. Geralmente, neste segundo estágio, é que vemos o aparecimento da alt season”, diz.
A valorização expressiva do Bitcoin em 2023, contudo, ainda não é suficiente para confirmar uma alt season, ressalta o gestor da BLP. “Ainda é cedo para que isso aconteça, já que o tema da segurança do sistema bancário parece que vai estar no radar por mais algumas semanas”, acrescenta.
Ayron Ferreira, da Titanium, também avalia que o movimento de saída de investidores do Bitcoin, motivados a conhecer outros criptoativos, ainda não está em curso. Como exemplo, ele usa a última alt season do mercado cripto, ocorrida em 2021.
“No início de 2021, o preço do Bitcoin também começou o ano subindo, e acumulou uma alta de 100% nos três primeiros meses do ano. A partir daí, vimos a dominância do Bitcoin, que tinha passado dos 73%, começar a perder força e dar espaço para as altcoins, que performaram muito bem, com algumas subindo entre 200% e 400%, e outras passando dos 1.000%, até meados de maio”, comenta Ferreira.
O analista-chefe da Titanium então salienta que o período atual é diferente de 2021, principalmente a nível macroeconômico. À época, o Bitcoin se encaminhava para atingir sua nova máxima histórica, em US$ 69 mil. Além disso, o BTC mostra uma dominância relativamente menor, de 47,5%, enquanto as outras 50 maiores altcoins não mostram força suficiente para valorizar.
Na avaliação de ambos, portanto, ainda não há um cenário que aponte para uma temporada de valorização massiva das altcoins.
O que é escalabilidade vertical e horizontal de blockchain e como ela é feita
E se acontecer?
Embora não existam indícios suficientes de uma alt season a caminho, a dinamicidade do mercado cripto, com alguma frequência, surpreende investidores. Nesse caso, Ayron Ferreira avalia que as maiores chances de valorização estão nas altcoins de menor valor de mercado, as ‘small caps’.
“[A alt season] é um momento de extrema ganância e irracionalidade no mercado, pois muitas altcoins de menor valor de mercado sobem mais de 1.000%, desencadeando medo de perder oportunidades e especulação. São tokens que podem proporcionar ganhos muito maiores do que o Bitcoin, mas também são muito mais arriscados”, afirma.
Durante essas fases do mercado, as valorizações tendem a atingir grupos em diferentes momentos, acrescenta Ferreira. “Cada setor, DeFi, NFT e metaverso, pode apresentar seu momento de valorização. Então, portfólios que tenham tokens desses diferentes setores tendem a capturar melhor os momentos de alt season”, conclui.
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70% dos fundos multimercado mais rentáveis em 2023 são de criptomoedas
Recente disparada do Bitcoin impulsionou os fundos de investimento com exposição a estes ativos
O Bitcoin
BTC
tickers down
R$147.676
opera com alta de 7% nesta sexta-feira (17), cotado a US$ 26.706,59, acompanhado pelo restante do mercado de criptomoedas. A alta também favoreceu os fundos de criptomoedas, já que 35 dos 50 fundos multimercado mais rentáveis de 2023 no Brasil possuem exposição a ativos digitais, apontam dados do site Mais Retorno.
Recorde de saída de capital
Há menos de uma semana, a CoinShares publicou um relatório indicando que os fundos de investimento em criptomoedas atingiram um recorde no fluxo de saída de capital. Entre os dias 5 e 12 de março, foram retirados US$ 255 milhões desses instrumentos de investimento.
A saída massiva de capital foi relacionada aos problemas enfrentados pelo Silicon Valley Bank, e sua ligação com o mercado cripto através da USD Coin
USDC
tickers down
R$5,27
. A subsequente alta dos ativos digitais, no entanto, impulsionou a rentabilidade dos fundos, e não foi diferente no Brasil.
Recuperação rápida
Na lista dos 50 fundos multimercado mais rentáveis em 2023, os fundos com exposição a criptoativos dominam 70% das posições com melhores retornos. O fundo com melhor rentabilidade é o BLP Crypto 100, primeiro fundo de criptomoedas do Brasil, gerido pela BLP Asset, que registra alta de 52,40%.
Alexandre Vasarhelyi, gestor de portfólio na BLP, conta ao Cointelegraph Brasil que os dados informados pelo Mais Retorno seguem a base de dados da Comissão de Valores Mobiliários. Desta forma, ainda não estão atualizados com a alta massiva registrada pelas criptomoedas hoje. “Este 52,4% vai virar 50,36% pela movimentação que ainda não foi registrada e, pelo fechamento de hoje, depois deve subir bastante”, diz Vasarhelyi.
No acumulado anual, o Bitcoin valorizou 62,2%, mas sua rentabilidade pode ser ultrapassada pelos fundos com diversificação em altcoins. “Em quase toda alta, o Bitcoin sai na frente (flight to quality). Mas depois o resto do mercado acelera (alt season)”, comenta Vasarhelyi.
Dentre outros fundos multimercado mais rentáveis com exposição a criptoativos estão produtos das gestoras Hashdex, Vitreo, QR, BTG, Empiricus e Titanium.
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